Quando te vi...
Vi que eras lúcida na essência,
Na competência, na finalidade.
E percebi tua ciência,
Em tua crítica e praticidade.
Só quando te li,
Conheci-te “mãe” da literatura,
Musa das musas!
E compreendi.
Hoje, depois de tantas vezes interpretada,
Vejo-te solução prática,
Crítica de obras concretas.
Hoje, depois de tanto observada,
Percebo as mimeses, as estéticas,
E louvo Aristóteles e tu Poética!
Por tua teoria clássica.
Só então reconheço,
Que a tua arte poética,
Como mímese da vida,
Sem qualquer desmantelo, Sempre foi...
Sempre será válida!
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Comentário:
Vasculhando o baú de
velhos poemas, eis que encontro um singelo poema de meados de 1998, quando
estava envolvido com diários estudos acerca da dramaturgia grega. Ocasião que
participava do saudoso Grupo Teatral Deu Branco. Fica registrada a homenagem!
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"Conheça todas as teorias, domine as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana." - Gustav Jung